
“ … Natal… “
Chega o Natal
O espírito altera-se para acompanhar a festividade
Os enfeites na rua e à porta de cada casa
Alegram os olhos com a sua luminosidade

A loucura das compras
A azáfama dos preparativos
Paciência e muita vontade
São requisitos precisos

Atribulada é a inquietação dos mais novos
Curiosidade e expectativa chocam até a hora chegar
Emoções à flor da pele
Por os papéis das prendas quererem rasgar
Não se esqueça o significado religioso
O Natal não se resume à oferta do presente
Quem é de tais convicções que execute a “sua” tradição
Quem não o é, pois então que o célebre tal como o sente
Caiem as barreiras
Diferenças são esquecidas
Sentimentos inabaláveis
Tornam longas distâncias em pequeninas
União
Confraternização familiar
Numa tradição
Sentida no “Amar”
Emoções lembradas
Faces coloridas
Sentimentos renovados
Mágoas esquecidas
Felicitações mútuas
Num espírito de harmonia
O calor humano embala a alma
Os sorrisos deixam espelhar alegria

Numa noite em que o tempo corre mais devagar
Os olhos transparecem a nossa humanidade
Numa noite em que o poder do dinheiro se evapora
O mundo vive a calma e a passividade
Nas reticências anteriores ao título
Muito ficou por dizer
Nas reticências posteriores ao mesmo
Muito ficará por concretizar e fazer...

Será apenas um simples Natal!?
Ou um desejo da minha fantasia!?
Será apenas uma descrição real!?
Ou uma sua utopia!?
Márcio Costa
16 Dez 98